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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

GUÂNTANAMO INFAME



                                         

       Bem verdade não é a ilha dos Castros que é infame, mas a perfídia e a infamante mancha que os norte americanos lançaram sobre a ilha. Não se consegue entender como, um país independente, e que pressupõe soberano, não possa exerce sua soberania sobre uma parte do seu território, flagrantemente e abusivamente ocupado por aqueles que se dizem “xerifes da humanidade” com uma prisão no extremo do seu território.
         A abominável ação norte americana, o terrorismo de estado exercido sobre o mundo, a tortura deslavada e indesculpável contra cidadãos presos, transformou a nação americana na mais criminosa, ombreada que está ao fascismo e ao nazismo. Terroristas internacionais, escroqueres das riquezas que usurpam, para tal contando com a criminosa ação dos corifeus governantes subalternos, dos traidores e inimigos internos, dilapidadora dos patrimônios das suas nações, por corifeus e adoradores dos americanos, transformaram a nação num covil de ladrões e salteadores das riquezas das nações em que suas ações infelicitaram e ajudaram a destruir culturas, de maledicentes criminosos, ciosos do seu papel de espezinhar e abusar cidadãos de outras nacionalidades.
        Desde o ataque de 11 de setembro culminando com a destruição das torres gêmeas, na Ilha de Manhattan, jamais se ouviu tamanho rigor em espalhar o terror pelo mundo, quer cassando pessoas denominadas equivocadamente de “terrorista”, prendendo-as e enjaulando-as em condições subumanas na prisão de Guantánamo.
         Arrancados das suas nações em aviões, levados para prisões secretas espalhadas pelo mundo em países que se dobram aos crimes e a vontade dos americanos, cidadãos foram arrancados dos seus lares e das suas famílias, foram apagados seus sonhos e foram torturados até não mais aguentar tanta dor e sofrimento. Isso o que se sabe, sem contar os milhões que mataram e assassinaram no Afeganistão, no Oriente, na terra de Sadham Hussen e outros países.
         Ademais, a ação marginalizada e bandida dos norte americanos faz respingar sua lama e sujeira sobre governos títeres, fantoches e bonecos que se submetem suas populações ao sanguinolento país, vindo a público com bastante cinismo e hipocrisia com declarações de que sua polícia internacional, a CIA de tantos crimes, usou a tortura abusivamente como se isso fosse alguma novidade.
       Os gajos afinal pensam estar enganando a quem?
        De fato, espera-se, porque merecedores, que todos os americanos sejam hostilizados no mundo todo em especial para que os civilizados que refutam a “barbárie”, único meio de demonstrar a insatisfação, quer negando entrada nos países quer negando vistos, quer declarando-os indesejáveis e, abreviando a sua estadia nos países até que se redimam e peçam perdão ao mundo.
         Esse anticristo, essa nação de horrores, esses sanguinolentos e criminosos americanos, hipocritamente sustentam governos para matar e assombrar a democracia e espantar as boas relações com os vizinhos. Ninguém de sã consciência pode esquecer a sua criminosa ação, quando entre nós, os ditadores de toda a América do Sul, Caribe e Central foram amplamente e largamente apoiados para se apossarem de nações, mataram em nome de doutrinas de segurança nacional, e, que tanta desgraça e infelicitação souberam efetivamente causar aos países em troca das suas riquezas, entregues que foram de graça, quando não, a preço de bananas por generais e civis ladrões, inimigos internos, criminosos lesa-pátria.
          São sim, assassinos frios e insensíveis,

        Sem julgamentos formais, muitos ali se encontram após mais de doze anos de injusta prisão, sem culpa formalizada, muito menos sem, condenação. Agora que os americanos começam a conceder as “benesses” da sua gentileza, liberta-os, espalhando-os pelo mundo, sem ao menos devolverem as suas nações de onde foram arrancados depois de sequestrados, pedindo às nações que os acolham, depois de ter apagado as almas desses seres dignos de pena e consideração. Não quero nem desejo ver sequer um norte americano, e sinceramente, merece que o Brasil como forma de pressionar e repudiar os atos assassinos deles proíba sua entrada no Brasil. Vamos hostiliza-los e, vamos dizer o quanto são mal vistos e indesejáveis entre nós. Nessas condições exercendo a tortura longe do seu território, é muito possível tenham eles assassinado a muitos presos sob as mais degradantes técnicas empregadas pela CIA. As orientações da ONU, esse organismo inócuo submetido e deitado aos pés dos americanos, na verdade não possui autoridade moral por ser coonestador dos crimes dos americanos do norte.
         Não se entende, pois, como uma nação independente e soberana como a pequena ilha de Cuba possa abrigar em seu território, uma infâmia de tal lastro diante de um mundo estupefato e aterrorizado, senão amedrontado pela ameaça latente e viva.
          Hoje é Cuba. Amanhã pode ser o seu país. Lembre-se.
         Vamos voltar a gritar: Ianque go home.

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