Ocorre que entre a população de brasileiros existem muitas religiões como resultadas da liberdade religiosa, sendo, pois, uma violência a imposição desse ou daquele credo, obrigando as pessoas, mesmo que indiretamente, a “cultuar” símbolos que nada lhe dizem respeito.
E o que dizer da Bahia?
Ora, na Bahia as repartições foram abarrotadas de símbolos religiosos do candomblé, assim como a Lagoa do Dique do Tororó com representações caríssimas pagas com o dinheiro dos impostos dos baianos, milhares deles que, embora respeitando o credo não comungam nem são candomblezeiros.
Nem todo baiano, mesmo que afro descendente comunga com tal estado de coisas. As repartições públicas ostentam esculturas gigantes com tais representações, que foram encomendadas e pagas regiamente com o dinheiro das pessoas que não gostaram de ver como os governantes esbanjaram com o dinheiro alheio, a sua pretensa fé.
Está na hora de nos debruçarmos sobre a Bahia e, de resto, todo o país, passando a limpo definitivamente essa questão, sob pena de indiretamente permitirmos uma OFICIALIZAÇÃO RELIGIOSA imposta.
Quando a constituição do país prescreve o direito de livremente as pessoas praticarem a religião que escolherem não é sóbrio nem salutar que sejam impostos ao povo qualquer veneração de símbolos, atentatórios ao princípio da liberdade religiosa, verdadeiro privilégio que mascara a realidade, subvertendo solertemente a lei.
No Rio Grande do Sul a questão foi resolvida com a retirada dos símbolos, em respeito aos diversos credos. Para que se possa exigir respeito pela religião de alguém é preciso que primeiro aceitemos não impor sobre o próximo, a nossa.
Vamos passar a Bahia a limpo?
LEMBRE- SE: ANULAR O VOTO É ATO DE CIDADANIA E LIBERDADE.
Santo Antonio de Jesus, 8 de março de 2012.
Max Brandão Cirne
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