Nós brasileiros estamos atanazados com os comportamentos das nossas crianças em sociedade. Pedagogos, especialistas em educação, professores, autoridades, a grita é geral. A violência permeia nossas crianças no dia a dia, as agressões físicas e verbais rotineiras, alunos nas escolas esfaqueando professores e os próprios colegas, crianças são assassinadas por namorados, meninas de 12, 13, 14 namorando , como se dizia antigamente, “na porta”, adolescentes parindo como se fossem mulheres maduras e casadas, pais que abrem suas casas e franqueiam como se bordeis fossem, para namorados recém chegados, falta de limites na criação, libertinagem e desobediência, comportamentos atípicos, tudo produto, segundo muitos, da liberalidade e da ausência dos pais.
As crianças não podem ser limitadas nem podem ser contrariadas, pelo que devem fazer o que lhes vem às cabeças, sob pena de se tornarem revoltadas e adquirirem psicoses.
Tudo em nome da modernagem...
Mas afinal o que tem ver galinhas com sociedade?
Tem muito.
Compre alguns pintos de galinhas caipiras e outros de galinhas de granja. Junte-os num só galinheiro e os crie como se fossem caipiras.
O que acontecerá?
Pois bem, as galinhas caipiras continuarão ariscas e não amansarão facilmente embora tenham o mesmo tratamento.
Já os pintos de galinhas de granja, recebendo o mesmo tratamento, são indolentes, não parecem ter instinto de perigo, jamais aprendem a ciscar, não sobrevivem se lhes faltar alimento no cocho, embaraçam nas pernas das pessoas, não aprendem a voar, não conseguem ciscar o chão do galinheiro à cata de micro organismos, nem terem vida própria como as caipiras.
Daí dizermos que, tal as galinhas de granja, a sociedade está dispensando igual tratamento às crianças. Os filhos de granja são aqueles que foram chocados sem as asas quentes e protetoras das galinhas, pois foram criados em incubadoras e chocadeiras.
Chocadeiras, no caso, são as creches, são as babás, os brinquedos, a ausência dos pais nos lares, de diálogos, das mesas e dos aconselhamentos carinhosos, das mães com sua autoridade, da falta de corretivos, de umas boas e salutares palmadas e, por fim, a intromissão do Estado em dizer como devemos cuidar das nossas crianças, entregues às escolas que não sabem educar nem tem méritos para educar ninguém, diante de classes sanguessugas que empesteiam o cenário brasileiro com ladroeiras e muita corrupção, sem exemplos dignos e sem corretivos, porque simplesmente a sociedade está apodrecida moralmente e religiosamente.
As crianças possuem espelhos em que imagens refletidas são de desrespeito, portanto distorcidas, a licenciosidade como prática comum e corriqueira, educadores que deseducam. Tudo que vê é político ladrão e corrupto, mulheres desavergonhadamente desnudadas, pedófilos, criminosos, impunidade, criminalidade, jogadores de futebol glamourizados, inversão de valores, decadência social, valores que deixaram de ser praticados, enquanto os pais na ganância de ganhar mais e de viverem esbanjando ostensivamente segundo os valores das sociedades capitalistas e supérfluas cedem lugar ao TER em vez do SER.
O supérfluo tem a palavra, enquanto os valores morais decaem, os virtuosos são tratados como criminosos e as leis violentam princípios do jusnaturalismo.
Diante de tudo como então pretender uma sociedade diferente da nossa? Crise passageira?
LEMBRE-SE: ANULAR O VOTO É ATO DE CIDADANA E LIBERDADE.
SAJesus, 15 de março de 2012.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829
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