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quinta-feira, 29 de março de 2012

‘AFINAL O QUE FAZ UM PAPA?’

Essa pergunta feita por Fidel Castro ao próprio papa em visita aquele país, é alvissareira.

Não o fez por interposta pessoa. Em visita ao México e depois a Cuba, o papa faz mais uma das suas incursões por essa parte da América e do Caribe. Em meio ao aparatoso serviço de segurança, nem de longe o papa demonstra a humildade do Senhor Jesus que nunca necessitou de serviços de proteção e segurança, blindado em seu “papamóvel” à prova de balas e atentados. Jesus montou um jumentinho emprestado.

A questão é que o papa se volta mais uma vez para os chamados países do terceiro mundo. |Banido e até mesmo hostilizado da Europa, ali sua presença sempre se fez em meio a conturbações, pois dizem os europeus que por onde o papa passa segue-se um rastro de misérias e agravamento dos seus problemas. O papa na Europa é uma figura antipatizada, pelo que sua influencia é considerada nociva, segundo os europeus.

Resta a África, sem contar a América Latina, com seus países totalmente falidos economicamente e socialmente. No Brasil teremos, dentre em breve, mais uma visita daquele senhor com todo aquele aparato extravagante, tudo por conta dos impostos dos brasileiros, pois, conforme se propaga Roma está preocupada com o avanço e o crescimento dos chamados “protestantes”. Desgastada, sofreu logo após a Vitoriosa Revolução Cubana, rude golpe, embora não tenha sido proibida a sua ação. O que acorreu foi o seguinte:

Padres e bispos sempre se perfilharam e apoiaram todos os crimes e explorações dos poderosos e detentores do poder. No Brasil apoiou e organizou o desmonte do país, organizaram passeatas, rezas, missas e terços nas praças, tudo em nome de uma pretensa defesa da “família brasileira”, quando, na verdade, apoiavam abertamente a supressão do “Estado de direito”, a favor de grupos econômicos forças armadas que implantaram ditaduras sangrentas por toda a América Latina, sem exceção, e todos viveram.

Com a revolução cubana, o governo de Fidel determinou padres e religiosos se deslocassem para as regiões mais afastadas, distantes da ebulição e do luxo de Havana, aonde viviam, em meio às delicias, para que fossem prestar ajuda e orientação religiosa aos pobres camponeses que por não terem dinheiro para pagar os serviços da igreja católica ficavam sem assistência religiosa. Os padres e outros líderes preferiam as delícias de Havana à miséria dos campos de cana de açúcar de Cuba.

Ressentida por ter perdido milhões de óbolos e dinheiros que tirava de Cuba, empreendeu uma campanha difamatória contra o Governo Cubano, entre as principais, a de que em Cuba a religião é proibida. Não é, e, nunca foi, como de resto, mesmo na Rússia, nunca foi proibida a prática católica, embora nocivas em qualquer país.

Ao contrário do que sempre afirmou na sua propaganda, nos países comunistas a religião jamais sofreu qualquer restrição, salvo na questão da exploração dos povos em nome do catolicismo. Basta ver que papas saíram de países católicos que não a Itália.

Mas, nesse contexto de ignorâncias, embarcaram, também, muitos pastores evangélicos ajudando a disseminar as mentiras do papismo.

Apoiou e abençoou Fulgêncio Batista do início até o fim, sem levantar uma palha a favor dos desvalidos, oprimidos e desassistidos cubanos, sem enxergarem a exploração dos povos. Apoiou, incondicionalmente, ações do governo americano boicotando e estrangulando Cuba e outros países.

Fidel tem razão em perguntar. “Afinal o que faz o papa?” Alguém ainda é capaz de pensar e acreditar que a presença do papa em qualquer território servirá ou poderá refrear o crescimento dos movimentos libertários das religiões?

O que liberta o homem é o pleno conhecimento dos Evangelhos Sagrados que afirmam, por Jesus Cristo: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Igreja católica, instituição em decadência e final de carreira, fadada ao buraco negro da história, cambaleante e nauseabunda, debate-se em estertores finais. Desespera-se mortalmente ferida.

O ultramontanismo romano quer ainda se impor sobre os povos, não respeitando as leis civis dos países, enquanto se proclama acima e além de qualquer autoridade deste mundo, a ninguém deve explicações dos seus atos, infelizmente, sobre alguns poucos países. Banida da Europa, praticamente lá é apenas um esboço da igreja que dominou e explorou o mundo, além de estabelecer o terror através das suas instituições.

O que vende e o que compra Roma? Qual a sua fonte de renda? Qual o seu PIB? Do que vivem os seus milhares de religiosos embatinados? Como se sustentam se não dos tesouros que usurpa e usurpou através da história e do famigerado Tribunal da Inquisição capitaneado e estimulado pelas atrasadas Espanha e Portugal? O que foi a Igreja católica vender em Cuba? Ideias retrógradas, sexo sem camisinha? Padres e freiras pedófilos? Promessas de recompensas financeiras aos garotos e garotinhas que serão violentados sexualmente pelos seus padres?

A resposta é fácil. Tenta recuperar as suas finanças, uma vez que não mais retiram dos países o “quinto” de todas as suas riquezas, não podem mais explorar os governantes leigos, perderam o “oficialismo da religião do terror”.

De resto o que se viu em Cuba foi o povo católico ovacionando o papa numa clara e inequívoca afirmação de que em Cuba a religião católica como nenhuma outra, jamais sofreu perseguições ou limitações. E agora senhor papa?

Ponto para Fidel, e que viva uns cem anos mais.

Santo Antonio de Jesus, 29 de março de 2012.

Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

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