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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

BRASIL AFUNDANDO.

                                     
         Não podemos, a rigor, dizer que o país já afundou.
        Tempo sem força, o emprego do gerúndio indica muito mais uma situação latente, pulsante, presente e atualizada, regularmente, em que a ação vai se desenvolvendo num acompanhamento tal que caracteriza quase uma certeza palpável.
       O Brasil está sim; afundando.
       O Brasil padece de uma crônica série de acumulação de fatores que concorrem para a desnaturação dos bons ideais, planta a descrença e a ausência de boa vontade nos poucos corações que teimam em ser otimistas, avançando para o descrédito total e completo das suas instituições.
       Contaminadas todas elas, impregnadas de práticas nada republicanas, afundamos a olhos vistos, enquanto olhamos para os lados como se a pedir e esperar o socorro que não virá das instituições, eivadas e dominadas de insensatos passageiros e de timoneiros absolutamente incompetentes e despreparados, salvo para receber elogios e as benesses das confrarias dedicadas aos ratos, simplesmente por terem elas sido impregnadas da mais vil corrupção, dos homens ditos públicos terem desaparecido dos atributos de decência e respeitabilidade, afundando, como outrora o fez, famoso navio de passageiros diante de encapelados mares e de “icebergs” poderosos que lhe barraram a trajetória.  
         Afundamos na aplicação da justiça, e, até na escolha viciada de homens sem dignidade, escolhidos ao bel prazer das conveniências, dos mandatários, como futuras reservas a que possa socorrer-se, se, e quando algum dia lhes for pedidas contas.
       A justiça, desde o Supremo Tribunal até os chamados tribunais inferiores não consegue vislumbrar sequer, uma nesga de distribuição equitativa de mínima justiça, preso que está aos atavismos de um viver e pratica de imoralidades, escudado dito poder na mais deslavada atuação em desfavor dos cidadãos de uma pátria, embora seja sabido que o nosso sistema de justiça falido não contemple as necessidades das populações que o sustenta nababescamente e atabalhoadamente, porém, sem os instrumentos capazes de fazer com que os juízes trabalhem, sem que lhes possa imputar sistemas de verificação e acompanhamento, enquanto o sistema justicial brasileiro serve apenas, e tão apenas, para dar sustentação aos grupos fortes e poderosos, os que podem pagar condutas infames , quando muito, para dar sustentação, que possam instrumentalizados e aparelhados, serem servidos, com proficiência, e, serviência, e, camaradagem, tudo para a consecução da sua dominação segundo as cores da sua visão.

       Qualquer cidadão se vê órfão diante da justiça e dos tribunais brasileiros, na hora de ir em busca de justiça. Não funcionam, não trabalham, são absolutamente mergulhados no mais frio distante e equinocial inverno, movidos apenas pelo pedir aumentos nos seus vencimentos, na ausência de austeridade de sua membrezia que afunda sem o mínimo desejo de ser salvo.

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