Quem foi
bafejado pelo inaudito prazer de estudar a história mundial, sabe a diferença,
e, o que foi, na antiga França revolucionária, os conceitos de “esquerda” e “direita”.
Sabe se é que estudou
razoavelmente, aprendeu que era apenas uma simples e normal diferenciação entre
os que se assentavam em determinados lugares perante e durante a Assembléia que
foi instalada na França no período de efervescência da Revolução Francesa.
Sabe que apenas se tratou de uma posição,
digamos assim, geográfica, e, nada além do que uma tomada de posições, sendo
uns mais efusivos do que os outros, ou sustentando bandeiras que contrariavam
pensamentos e ordenamentos estabelecidos.
Ao final,
sabemos que todos os esforços, malgrado, foram inutilizados por um sujeitinho
baixinho, embora não tenhamos nada contra os baixinhos, um tenente ambicioso
que faria a França retornar à monarquia, e, pior, monarquia enviesada e
calhorda em que ele se encarregou de ser coroado imperador, bem como
transformou sua pobre e maltrapilha desarvorada família em princesas, príncipes
e mandatários. Ironias puras.
O esperto Napoleão
Bonaparte!
Prefiro hoje
diante da política vaga e vesga do Brasil esquecer a tolice de partidos que se
auto proclamam de esquerda e de direita, sabido da sua insignificância
partidária e programática, sem idealismo ou qualquer por mínimo que seja,
compromisso com as populações.
Falar em esquerda
e direita hoje no Brasil é ofensa aos mais delicados paladares, aos ouvidos
mais decente e séria ofensa moral aos que estudam a história.
A rapinagem
brasileira dos seus partidos se assemelha a falsidade de “pênis de travesti”.
Que não existe.
Não seria muito mais
apropriado falar em humanismos e
anti-humanismos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário