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quinta-feira, 30 de julho de 2015

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.

                             

        Por que não sou doador de órgãos? Por que nós Crentes não tocamos muito no assunto? Somos uns perversos a negar aos co- mortais o socorro de órgãos de pessoas que já se ultimaram ou estão se ultimando? É certo doar órgãos a terceiros? Por que não devo doar meus órgãos? Essas e outras questões vão ser discutidas aqui, dentro da maior seriedade, afugentando trevas ou jogando dúvidas sobre. Fato é que daremos nossa opinião seguida, certamente, por muitos.
         Em primeiro lugar, Deus nos fez a cada um individualmente. Somos compostos de sangue, carne, ossos, mente, alma e espírito, esta última no sentido de “pneuma”, diferente, portanto do “id” e do “ego”.
        Imaginando a criação atual beirando mais de sete bilhões de pessoa, e, considerando que Deus criou individualmente a cada uma dessas pessoas, somos forçados reconhecer que todos foram dotados das condições de “Imagem e semelhança do Senhor”, concluímos sabidamente que somos individualizados e dotados de atributos que foram dados para serem usados na conformidade do preceituado pelo Senhor. Como foi que a pessoa fez uso das suas faculdades e atributos?
          Somos forçados em reconhecer que a bíblia estabelece maldições até a terceira e quarta geração conforme Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Alguém poderá lançar mão do Profeta Ezequiel para contraditar a maldição de geração, passando para geração seguinte. Fato é que em Ezequiel 11 verso 21 avisa quanto às abominações praticadas e esquecidas. Não devemos esquecer-nos de Cam, filho de Noé e do seu neto Canaã sofrendo a maldição por causa do seu pecado. Não iremos catar os exemplos para sustentar que a maldição passa, sim; de pai para filho, sendo este o entendimento da Palavra do Senhor Deus, negado apenas pelos que nada crêem ou nada observam.
        É muito romântico alguém doar os órgãos dos seus parentes. Primeiro existe o temor de que os órgãos sejam arrancados vivos da pessoa em agonia ou a pré-falada “morte cerebral”, cuja dubitabilidade existente entre os cientistas não encontra concordância em afirmar que a pessoa realmente já estava morta quando retirados os seus órgãos.
       Segundo é preciso notar que não existe como determinar que uma pessoa esteja realmente morta se ainda bate coração e outras funções vitais, caso contrario os órgãos seriam descartadas porque inservíveis para serem transplantados.
          Por que não devemos doar órgãos? A lógica resposta seria porque Deus dotou-nos a todos dos mesmos atributos físicos e morais, de sorte que a cada um cabe como mordomos do Senhor cuidar para que nossos corpos sejam santificados e glorificados.
        Terceiro porque não existe a mínima básica bíblica para que eu doe meus órgãos uma vez que, após a morte nós seremos sepultados para depois, sermos glorificados no estado em que nos encontramos. Assim, é certo que os corpos serão ressuscitados na sua forma original e, certamente não é desejo de ninguém chegar ao Paraíso sem os olhos, sem os pulmões, sem o coração ou outro órgão que sua família um dia fez doação.
       É preciso notar que não existe uma só palavra que afirme que nós seremos “regenerados”. Não; seremos, em verdade, “transformados” e é esta a Palavra do Senhor sobre o assunto.
        Quando Jesus curou o cego à porta do templo as pessoas lhe perguntaram: “Senhor acaso este pecou ou os seus familiares para que nascesse cego?” ao que o Senhor Jesus respondeu: “Nem ele nem os seus familiares, mas para que se manifestasse a glória de Deus”. Ora, o que se verifica é que existia, sim, entre os judeus antigos a idéia da recompensa e da cobrança dos pecados dos antepassados. Por que o Senhor não ensinou diferente, mas os deixou no mesmo pensamento?
       Pessoalmente sou doador de sangue, já fiz inúmeras doações, entendendo que o Senhor doou seu sangue pela humanidade, então quem sou eu para não doar sangue para o meu semelhante? Mas o sangue certamente será recomposto. Mas quando dôo meu coração, fígado ou rins, estes não serão repostos jamais, e, assim irei, quando tocar a buzina, ao encontro do meu Senhor, sem os meus órgãos. Já pensou na eternidade alguém procurando transplantar órgãos? Já pensou cegos na eternidade?
        As drogas, a exemplo da ciclosporina que evita à rejeição dos órgãos, e que tem de ser tomada para sempre enquanto viva a pessoa, prova a artificialidade e a precariedade da doação. Vive em engano, e, nós os absolutamente crentes, embora não fale por eles nem mais ninguém,  não parecemos  entusiasmados com a idéia.Meus filhos e meus parentes e todos os que vivem sob o meu domínio e liderança, jamais doarão seus órgãos, de sorte que, tenho exercido, quando hospitalizados algum, severa vigilância em caso de morte, vez que, tem sido denunciados muitos furtos de órgãos nos hospitais.
        Não parece perversidade. Não sei se a pessoa carente do transplante ama ao Senhor, ou se seus parentes foram criminosos secretos, cruéis almas, a cometer toda sorte de abominações? Os santos não necessitam de socorro senão do céu. Os pecadores já não podem dizer o mesmo.
        Já pensaram os ladrões do “mensalão e do petrolão”que causaram a morte nos hospitais, a dor e o sofrimento dos necessitados que não encontraram abrigo nem assistência nos hospitais, nas escolas e nas creches? Acaso seus parentes que se locupletaram, passearam, curtiram o mundo, esbanjaram luxo, fausto e riqueza e, amanhã receberão órgãos transplantados? E o pagamento? E a lei do retorno, da dor e do sofrimento, da recompensa? Pensemos.
         Na dúvida, não seja doador de órgãos, só de sangue.




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