A força dos
Evangelhos se apóia, indubitavelmente, nos seus seguidores, aqueles que se
bandearam das trevas em busca da Única e bendita Luz que é Jesus Cristo o
Salvador. O Brasil teve várias tentativas de evangelização como a que foi feita
durante a fundação e estabelecimento da chamada França Antarctica estabelecida depois da conquista de parte do
território colonial, em 1555 pelos franceses, no Rio de Janeiro.
Como o Brasil
fora descoberto pelos portugueses atrasados e supersticiosos, o arremedo do que
sempre foi considerado sagrado por Roma nunca ultrapassou as fronteiras da mais
pura e acabada superstição e devassidão dos seus prelados. Muito ainda se tem a
dizer sobre a corrupção e devassidão dos seus padres e bispos romanos,
travestidos de missionários, em especial os Jesuítas que aqui chegaram para a
chamada catequese dos índios.
Não se pense
nem se engane quanto à finalidade da catequese dos índios. Por ela, os embatinados
padres ensinavam rudimentos, lendas e mitos “cristãos” embutidas das mais graves mentiras e falsa piedade de
santos, mas cuja preocupação básica e finalidade, precipuamente acertado com o
governo português, sempre fora o de preparar mão de obra barata, porque gratuita,
representado no emprego dos infelizes índios nas lavouras e nos campos de criação de
gado que se iniciavam no país. Assim, Portugal que necessitava de braços para a
colonização, era o artífice perverso, os preparado para serem “bons cristãos”, mas com
uma finalidade exclusiva que era a de proporcionar mão de obra escrava. Não se
tratou de zelo pelas almas perdidas, mas sim, de adequar infelizes e
desprotegidos índios ao trabalho escravo servindo aos portugueses e à igreja
católica que os vendia por moeda venal
como se simples e ordinária mercadoria.
A história de crimes perpetrados contra as
liberdades religiosas no Brasil, tem início com um francês que se fingindo ser
simpatizante chamado Villegnanon que se passava por protestante, tendo, a
frente de um grupo de Huguenotes,
chegado ao Brasil com esperanças de evangelizar as populações indígenas,
terminando ele mesmo, o chefe da expedição, que se passava por simpatizante dos
protestantes, entregue, naquela ocasião, três Huguenotes (Protestantes),
para que a igreja católica os assassinasse, sendo que o restante fugiu para as
matas adjacentes.
A partir do ano
de 1860 uma missão chegou ao Brasil, formada por Protestantes Batistas, enviada pelos irmãos da Junta de Richmond
na Carolina do Sul, mas que foram repelidos pelo catolicismo diante das
perversidades e perseguições levadas a efeito pela igreja romanista.
Tal situação
piorou até 1890, um ano antes da Proclamação
da República quando aqui aportou
mais um grupo de Batistas vindos dos Estados Unidos, sendo protegido pelo Partido Liberal, e, em especial o
liberal Dom Pedro II que era aberto
a outros credos, embora o vento da liberalização religiosa já estivesse
soprando em direção ao Brasil.
Foi então, em
1891 com a Proclamação da República que a Constituição estabeleceu o que já
estava vigendo através do Decreto A-119
em que se concedia total liberdade de culto a quaisquer credos que viessem
a se estabelecer no Brasil, culminando com o fim da Igreja Católica e o
catolicismo como “religião oficial do
Brasil”.
A Primeira Igreja Batista foi fundada na
cidade do Salvador e teve início com
cinco membros. Não devemos, negar a Missão
de Santa Bárbara, fundada em São Paulo, aonde segundo muitos historiadores, trata-se da fundação da Primeira
Igreja Batista, cuja correção ainda não foi reti-ratificada pelos Batistas Brasileiros nem sua Convenção Nacional, pelo que, por
enquanto permanece a data da Bahia como a da sua fundação e estabelecimento
oficial dos Batistas no Brasil.
Escolhido foi o laicismo para o Brasil. As
agruras dos Batistas e outros credos
que já haviam tomado o caminho do Brasil recrudesceram com as mais vis
perseguições levadas a cabo pelo catolicismo,
as mais agruras e cruéis perseguições que o espírito possa imaginar, em que padres e freiras caluniavam e
perseguiam, tomavam bens e espancavam Batistas,
tentando acabar e abafar o movimento que crescia, em especial, diante da
vilania e da impiedade dos prelados romanos, da devassidão e da ausência de
credibilidade da religião católica no
Brasil. Mas, jamais fizeram os Batistas desistirem.
Os aspectos
práticos do Protestantismo no Brasil
se dão de variadas maneiras. Profunda economia, uma vez que a Nação deixou de
arcar com as construções dos templos que nunca terminavam o dispêndio de verbas
públicas, o sustento da vida monástica em que centenas de milhares de parasitas
nos seminários, abadias, e, conventos viviam a expensas do poder público, o
estabelecimento do casamento civil, a retirada do monopólio do ensino religioso
das escolas, entre outras muitas
mudanças que os ventos liberalizantes proporcionaram ao país. Sabido que, no
sistema de religião oficial, o Estado paga e assalaria todos os prelados, assim
como padres, freiras, seminários, templos paróquias, e, toda sorte de parasitas
e parasitismo, tudo quanto envolve a vida monástica e o catolicismo em si,
seja provendo renda vitalícia e
perpétua, estimulando o parasitismo de
que sempre desfrutou o catolicismo romano, daí sempre estar
metido nos negócios de Estado e influindo por seus membros.
Eram todos desde
o mais humilde padre à freira mais simples, funcionários públicos do Estado, o
que vale dizer, sustentados com impostos de quem era ou não católicos, numa
cômoda situação conforme sempre determinou o ultramontanismo que sempre se projetou contra as liberdades civis e
a soberania dos países aonde enfiou suas garras de abutre insaciável em nome da religião.
Muito mais
pagã e devassa que as religiões pagãs propriamente ditas, o romanismo sempre se
impôs mediante extravagâncias e superstições como as “excomunhões”, as ameaças veladas e dirigidas aos que não
professavam nem se submetiam, punindo com extrema perversidade o sacrossanto
direito de consciência de professar a sua fé, matando e desobstruindo o caminho
para a consecução da sua história criminosa e venal que vitimou os países
arrancando o direito e soberania.
Uma palavra
de gratidão deve-se aos Maçons
Brasileiros, assim como ao Partido
Liberal e ao próprio Dom Pedro II.
Os maçons, por terem muitas, e, muitas vezes repelido as turbas organizadas por
padres e freiras para expulsar e matar protestantes, até com emprego de armas,
Dom Pedro, por ter sido um liberal e simpatizante dos Batistas, e, da liberdade
religiosa, e, o Partido Liberal por ter encampado as demandas e defesas das já
cansadas populações, dos abusos e desmandos da Igreja Católica, sua devassidão,
e, sua vida rota e impregnada de retaliações e devassidões amorais, dos seus
membros, que usavam as populações ignorantes de brasileiros, mantendo-as nos
porões da negridão das trevas da ignorância e do desconhecimento que levam as
loucuras morais e religiosas.
Onde existe a
luz do conhecimento e a apropriação das ESCRITURAS
SAGRADAS, o catolicismo como sistema religioso tende a desaparecer, uma vez
que ele não resiste ao conhecimento nem a mais ligeira leitura bíblica.
N. do Autor. A
palavra ultramontanismo quer significar “ultra montes”, “através dos montes” e
se aplica exclusivamente ao sistema doutrinário do catolicismo que reza e
preconiza que o catolicismo não está sobre as leis e governos temporais, não obedece
a outras leis que não sejam oriundas e exclusivamente de Roma e do seu Papa. Muita presunção.
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