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terça-feira, 21 de julho de 2015

O BRASIL E O EVANGELHO

                                       

       A força dos Evangelhos se apóia, indubitavelmente, nos seus seguidores, aqueles que se bandearam das trevas em busca da Única e bendita Luz que é Jesus Cristo o Salvador. O Brasil teve várias tentativas de evangelização como a que foi feita durante a fundação e estabelecimento da chamada França Antarctica estabelecida depois da conquista de parte do território colonial, em 1555 pelos franceses, no Rio de Janeiro.
        Como o Brasil fora descoberto pelos portugueses atrasados e supersticiosos, o arremedo do que sempre foi considerado sagrado por Roma nunca ultrapassou as fronteiras da mais pura e acabada superstição e devassidão dos seus prelados. Muito ainda se tem a dizer sobre a corrupção e devassidão dos seus padres e bispos romanos, travestidos de missionários, em especial os Jesuítas que aqui chegaram para a chamada catequese dos índios.
        Não se pense nem se engane quanto à finalidade da catequese dos índios. Por ela, os embatinados padres ensinavam rudimentos, lendas e mitos “cristãos” embutidas das mais graves mentiras e falsa piedade de santos, mas cuja preocupação básica e finalidade, precipuamente acertado com o governo português, sempre fora o de preparar mão de obra barata, porque gratuita, representado no emprego dos infelizes  índios nas lavouras e nos campos de criação de gado que se iniciavam no país. Assim, Portugal que necessitava de braços para a colonização, era o artífice perverso, os preparado  para serem “bons cristãos”, mas com uma finalidade exclusiva que era a de proporcionar mão de obra escrava. Não se tratou de zelo pelas almas perdidas, mas sim, de adequar infelizes e desprotegidos índios ao trabalho escravo servindo aos portugueses e à igreja católica  que os vendia por moeda venal como se simples e ordinária mercadoria.
          A história de crimes perpetrados contra as liberdades religiosas no Brasil, tem início com um francês que se fingindo ser simpatizante chamado Villegnanon que se passava por protestante, tendo, a frente de um grupo de Huguenotes, chegado ao Brasil com esperanças de evangelizar as populações indígenas, terminando ele mesmo, o chefe da expedição, que se passava por simpatizante dos protestantes, entregue, naquela ocasião, três Huguenotes (Protestantes), para que a igreja católica os assassinasse, sendo que o restante fugiu para as matas adjacentes.
        A partir do ano de 1860 uma missão chegou ao Brasil, formada por Protestantes Batistas, enviada pelos irmãos da Junta de Richmond na Carolina do Sul, mas que foram repelidos pelo catolicismo diante das perversidades e perseguições levadas a efeito pela igreja romanista.
        Tal situação piorou até 1890, um ano antes da Proclamação da República quando aqui aportou mais um grupo de Batistas vindos dos Estados Unidos, sendo protegido pelo Partido Liberal, e, em especial o liberal Dom Pedro II que era aberto a outros credos, embora o vento da liberalização religiosa já estivesse soprando em direção ao Brasil.
         Foi então, em 1891 com a Proclamação da República que a Constituição estabeleceu o que já estava vigendo através do Decreto A-119 em que se concedia total liberdade de culto a quaisquer credos que viessem a se estabelecer no Brasil, culminando com o fim da Igreja Católica e o catolicismo como “religião oficial do Brasil”.
         A Primeira Igreja Batista foi fundada na cidade do Salvador e teve início com cinco membros. Não devemos, negar a Missão de Santa Bárbara, fundada em São Paulo, aonde segundo muitos historiadores, trata-se da fundação da Primeira Igreja Batista, cuja correção ainda não foi reti-ratificada pelos Batistas Brasileiros nem sua Convenção Nacional, pelo que, por enquanto permanece a data da Bahia como a da sua fundação e estabelecimento oficial dos Batistas no Brasil.
          Escolhido foi o laicismo para o Brasil. As agruras dos Batistas e outros credos que já haviam tomado o caminho do Brasil recrudesceram com as mais vis perseguições levadas a cabo pelo catolicismo, as mais agruras e cruéis perseguições que o espírito possa imaginar, em que padres e freiras caluniavam e perseguiam, tomavam bens e espancavam Batistas, tentando acabar e abafar o movimento que crescia, em especial, diante da vilania e da impiedade dos prelados romanos, da devassidão e da ausência de credibilidade da religião católica no Brasil. Mas, jamais fizeram os Batistas desistirem.
         Os aspectos práticos do Protestantismo no Brasil se dão de variadas maneiras. Profunda economia, uma vez que a Nação deixou de arcar com as construções dos templos que nunca terminavam o dispêndio de verbas públicas, o sustento da vida monástica em que centenas de milhares de parasitas nos seminários, abadias, e, conventos viviam a expensas do poder público, o estabelecimento do casamento civil, a retirada do monopólio do ensino religioso das escolas, entre  outras muitas mudanças que os ventos liberalizantes proporcionaram ao país. Sabido que, no sistema de religião oficial, o Estado paga e assalaria todos os prelados, assim como padres, freiras, seminários, templos paróquias, e, toda sorte de parasitas e parasitismo, tudo quanto envolve a vida monástica e o catolicismo em si, seja  provendo renda vitalícia e perpétua,  estimulando o parasitismo de que sempre desfrutou o catolicismo romano, daí sempre estar metido nos negócios de Estado e influindo por seus membros.
         Eram todos desde o mais humilde padre à freira mais simples, funcionários públicos do Estado, o que vale dizer, sustentados com impostos de quem era ou não católicos, numa cômoda situação conforme sempre determinou o ultramontanismo que sempre se projetou contra as liberdades civis e a soberania dos países aonde enfiou suas garras de abutre insaciável  em nome da religião.
          Muito mais pagã e devassa que as religiões pagãs propriamente ditas, o romanismo sempre se impôs mediante extravagâncias e superstições como as “excomunhões”, as ameaças veladas e dirigidas aos que não professavam nem se submetiam, punindo com extrema perversidade o sacrossanto direito de consciência de professar a sua fé, matando e desobstruindo o caminho para a consecução da sua história criminosa e venal que vitimou os países arrancando o direito e soberania.
           Uma palavra de gratidão deve-se aos Maçons Brasileiros, assim como ao Partido Liberal e ao próprio Dom Pedro II. Os maçons, por terem muitas, e, muitas vezes repelido as turbas organizadas por padres e freiras para expulsar e matar protestantes, até com emprego de armas, Dom Pedro, por ter sido um liberal e simpatizante dos Batistas, e, da liberdade religiosa, e, o Partido Liberal por ter encampado as demandas e defesas das já cansadas populações, dos abusos e desmandos da Igreja Católica, sua devassidão, e, sua vida rota e impregnada de retaliações e devassidões amorais, dos seus membros, que usavam as populações ignorantes de brasileiros, mantendo-as nos porões da negridão das trevas da ignorância e do desconhecimento que levam as loucuras morais e religiosas.
          Onde existe a luz do conhecimento e a apropriação das ESCRITURAS SAGRADAS, o catolicismo como sistema religioso tende a desaparecer, uma vez que ele não resiste ao conhecimento nem a mais ligeira leitura bíblica.

N. do Autor. A palavra ultramontanismo quer significar “ultra montes”, “através dos montes” e se aplica exclusivamente ao sistema doutrinário do catolicismo que reza e preconiza que o catolicismo não está sobre as leis e governos temporais, não obedece a outras leis que não sejam oriundas e exclusivamente  de Roma e do seu Papa. Muita presunção.

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