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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

UMA MULHER ALGEMADA À CAMA.




O noticiário da televisão está dando imagens de uma senhora algemada à cama de um hospital em São Paulo com vigilância policial vinte e quatro horas, depois de ser presa furtando um aparelho de telefone de uma residência.
O mais impressionante é que a mulher aparentemente é uma doente mental, portanto inimputável do ponto de vista do direto criminal, não sabe o próprio nome, não sabe e aonde vem nem para aonde vai. Uma “Maria-ninguém” da vida, uma insignificante.
O aparelho não teria serventia uma vez que a mulher é mentalmente insana.
E daí?
Bem, aqui é que a coisa se explica. O judiciário mantém todos os rigores, o delegado por desconhecer a identidade para qualificação, chamou-a de FULANA DE TAL.
E daí?
Bem, só conveniências desse país estranho que trata a todos desigualmente. Quando o Senhor Ministro Presidente da Suprema Corte Brasileira acordou no meio da madrugada para conceder um Habeas-Corpus a um banqueiro notoriamente ladrão, não se deu por satisfeito e em menos de vinte e quatro horas concedeu, ao mesmo banqueiro, um outro Habeas-Corpus diante de outra enxurrada de provas que a Polícia Federal fez contra o cidadão, em novo inquérito.
Ministros e altas autoridades em todos os graus metem as mãos em milhões, enquanto não são presos nem devolvem o que roubaram do povo.
Já está presa há exatos 43 dias, algemada, inapelavelmente, enquanto o judiciário distante, baseado numa doutrina da inércia e da exigência de ser provocado, se mantém como sempre esteve: longe do povão.
Pobres brasileiros.
Como nossa justiça é rigorosa!!! Meninos!!!
Max Brandão Cirne – (75) 88031829
Santo Antonio de Jesus, 13 de dezembro de 2011.

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