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terça-feira, 24 de março de 2015

HISTÓRIA DA AMÉRICA

                                             
         As transformações ocorridas na América Latina entre 1870 e 1930 e seus impactos econômicos, sociais e políticos. Essa será a apresentação que faremos tendo em vista maior compreensão do alcance de um continente sempre andando na contra-mão da história dos continentes em que a civilização e a “barbárie” ultrapassaram essa negra fase.
         Não parece tarefa fácil analisar a América Latina em toda a sua dimensão bem como em todos os seus desdobramentos, mormente por oferecer nuances e diversidades tão díspares quanto culturais e geográficas, além das condições e circunstâncias envolventes.
       Se, num plano prático não se deve falar em uma América divorciada dos antigos colonizadores, será preciso estabelecer e ter sempre em mente que as diversificações culturais introduzidas e plantadas pelo colonizador, se revezam num fenômeno de justaposição, por substituições das diversas culturas introduzidas e o predomínio da cultura imposta de cima para baixo, aqui entendido as culturas nativas que tiveram de submeterem-se.
          Remontando aos iniciais colonizadores (Portugal e Espanha), fica evidenciada que a escalda competitiva daqueles dois países, conflitaria com outros interesses desprezados e não consultados, quais seja, as populações autóctones, agudizada pela alternância de introduções culturais quando ocorria alternância dos domínios culturais, verificando-se mesclas e matizes ajudados à introdução de influencias conforme as concepções existentes e aceitas nas metrópoles, não parando aí a obra colonialista, todavia se sucedendo sob ao olhar arguto de outras potencias.
        As chamadas lutas independentistas ocorridas por toda a Europa resultando na expulsão dos colonizadores, e, na formação e formulação de varias nações que se emancipam politicamente, trazem significados e apropriações que substituem as influências, mui especialmente abandonadas velhos sistemas exploratórios, em contínua expansão e transformação.
         Podemos dizer que durante a fase colonialista a América se expecta pela exploração tendo como base precípua a exploração extrativista das suas riquezas naturais expropriadas aos naturais da terra (aborígenes) quer a exploração de metais e pedras preciosas, quer a extrativista, quer o trabalho escravo amenizado por uma Igreja católica servil e bajulado ora nomeando de trabalho “compulsório”, chancelado por ela como resultado das visões européias acerca do que era ou não “civilis”, “barbárie”, etc., etc. quer a exploração em larga escala da matéria prima que representaria o pau brasil, a implantação de extensas áreas em,pregadas na plantação da cana-de-açúcar, assim como a criação extensiva de gado “vacum” de intensiva a extensiva tudo com o intuito de transferir para a América a função de prover as necessidades da Europa e não só da Colônia, mas socorrendo as necessidades de abastecimento e demandas das metrópoles além mar sempre em disputas e guerras de ocupação e conquistas esfaceladas além mar.

(1ª parte. A continuar).

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