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quarta-feira, 25 de março de 2015

HISTÓRIA DA AMÉRICA E SUAS TRANSFORMAÇÕES

                  

        Na verdade, e, como se não bastasse não será possível olvidar que a competitividade expropriatória trouxe, desde o século XVI franceses, alemães, ingleses e holandeses que buscavam estabelecerem-se tanto na América Espanhola quanto na América Portuguesa processos apropriatórios, todos tendo em vista a exploração em comum dos recursos coloniais.
      Descerra a temática o recheio da importância historiográfica que não pode ser olvidado, as disputas acirradas que se deslocam para a América, mesmo após as nações ditas latinas terem conquistado soberania.
      Desses contextos surgem os conceitos. Se a soberania é o poder de uma nação garantir e assegurar a integridade da sua população e do seu território fazendo-se respeitar pelo emprego de recursos variados, então, pode-se afirmar que as nações da América Latina não puderam o não souberam, ou não quiseram defender suas fronteiras.
      Se a América consegue expulsar os primeiros colonizadores, quase exauridas suas riquezas, o foco da maneira de colonizar será deslocado para novos tipos, calcados, dessa vez, na diplomacia e nos capitais que impregnaram as relações e os países, exercendo novas dominações sob um indisfarçado protecionismo econômico.
     O mundo continua com olhos postos na América a exemplo da Grã-Bretanha que, tendo introduzido internamente formas capitalistas diferenciadas e baseada na industrialização ou na transformação da matéria prima, tornar-se-á desde muito, industrializada ou apressará processos “et pour cause”, transformar-se-ia em capitalizada, resultado  do processo industrial implantado, sendo contestada na Índia e outras colônias, mas se tornaria exportadora e necessitada de escoar, via exportação maciça, excedentes da sua enorme produção, processo que exigiria  permanência na manutenção de dominação com mão de ferro.
     Marca a Inglaterra mais que uma potencialização econômica, também, uma produção de forte influência e ascensão já consolidada, reclamando a busca de mercados em que se associaria aos naturais, aqui entendidos os autóctones, na sua desenfreada exploração de toas as formas capitalistas, transformando-se em potencia exploratória, portanto imperialista.
     É evidente que as nações dessa maneira exploradas, seriam, e, se tornariam  muito mais consumidoras de manufaturas do que mesmo industrializadas, sem domínio  muito menos não   dominadoras de tecnologias uma vez que não lhes foram repassadas, senão a sanha da ganância capitalista e os altos rendimentos com trabalhos semi escravizados, quando não com baixa remuneração.
      Se os processo permitiam a atividade econômica e o desenvolvimento dessas nações, verificar-se-á, por outro óbice, uma total dependência geradas a partir desses Estados que vão se tornar mercados consumidores e importadores carreando divisas para as exportadoras, submetendo-se à exploração dos seus recursos naturais e ao fornecimento de matéria prima a preço irrisório quando não expropriados ou fornecidos gratuitamente como resultados de acordos duvidosos e secretos feitos com os locais dominadores sobre as próprias populações, os chamados caudilhos, obrigando e submetendo as populações sob a mais profunda dependência econômica, política e social continua e infame permanentemente.
(Trabalho ofertado à PUC durante curso, pelo Autor).

      

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