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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

NEGROS – LÁ E CÁ


                                                                      
    Minha gente negra da qual sou descendente, hoje apelidada de “afro brasileira” perdeu a sua autenticidade e originalidade.Nos tornamos imitadores baratos na tentativa de nos igualarmos ao branco colonialista. Quem disse que o muro da separação f derrubado?
       Somos misteriosamente um país de racismo sem sermos racistas. Milagre inexplicável. Após sofrer processos de aculturação, fomos meramente domesticados de acordo com a vontade do “senhor de plantão”. Deram-nos umas cotas raciais e sociais, nos tornamos doutores, melhoraram os nossos salários e nos classificaram como pertencentes à classe média.
       A mulher negra brasileira, a mulata tão cantada e decantada em verso e prosa, simplesmente desapareceu do cenário baiano e brasileiro. Está em franca extinção. Não se me venha dizer que a culpaé exclusivamente da chapinha.
        Na Bahia que alguns sociólogos e artistas da enganação tanto  falam, criaram enganações e termos destituídos de pureza, pos despropositais tipo: “negritude baiana”, “democracia baiana””igualdade sem preconceitos” e outras embromações domesticadoras da minha gente de cor, conseguindo ludibriar a “africanidade” acumulando conformismos ideológicos, próprio dos dominadores.
         Nada de presidente, governador, ministros e outros de alto coturno. Puro conformismo.
         Nos EE. UU. O negro é muito aclamado nas competições internacionais, nas guerras como soldados e nos esportes, a exemplo do boxe. Os nossos negros aclamados estacionam no Pelé rico e bajulador de ricos e poderosos, tão racista quanto o mais racista branco, bastando ver que jamais se casou com uma negra. Suas mulheres todas brancas retintas, demonstram quanto um líder abominou a própria origem. Menos enganados e mais conscientizados, ao contrário dos meus irmãos negros brasileiros, descobriram que ao contrário da mulher branca que fazia um ou dois filhos, entenderam que deveriam fazer acima de dez filhos aumentando a população negra, criaram um “cinema negro” ainda na década de 1970 e apresentaram atores negros que se tornaram ícones da filmografia americana, ao contrário do nosso atrasado e subdesenvolvido cinema que só apresenta o nosso negro como favelado, ladrão de galinhas, assaltante e depravado comendo sorrateiramente no fundo da cozinha dos brancos.
    Lá, fizeram mais, elegeram na mais poderosa potencia do mundo um negro que se tornou presidente. Aqui, não votamos em negros. Nossa polícia baiana é composta em mais de noventa por cento de negros que matam e assassinam negros como se fossem formigas, a serviço das classes privilegiadas, continuando ou mais escravizados quanto o senhor branco. Negro na verdade não gosta de negro, deixa-se matar pela polícia baiana e não consegue, o que é pior, se revoltar e exigir seus direitos de cidadão.
      Pleno século 21 a luta terrível continua. Meu sonho de ver uma pátria fraterna parece distanciar-se num conformismo infame em que homens são separados pela cor da sua pele.
      Somos interessantes. Reconhecemos “racismo” no país, porém não temos “racistas”. Ninguém se manifesta enquanto o noticiário aponta humilhações. Até quando?
LEMBRE-SE: ANULE SEU VOTO. VOTO NÃO MUDA NADA. seu voto. Voto nada muda
Max Brandão Cirne 75) 8803-1829
ursosollitario@gmail.com
         

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