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domingo, 9 de outubro de 2011

UMA REPUBLIQUETA CHAMADA BRASIL.

O Brasil, de fato, não é de todos. A palavra “república” vem do latim. Significa “coisa de todos”. Mas como considerá-lo um país republicano quando governadores empregam seus parentes, juízes recebem polpudos vencimentos, políticos empregam parentes, recebem propinas de empreiteiros, se dão aumentos astronômicos compensando perdas inflacionárias, o povo vive na miséria absoluta, a justiça trata desigualmente pobres e ricos, não funciona, protela processos, juízes não são fiscalizados, trabalham quando querem e entendem, não estão sujeitos a produção, nem a eficiência, são vitalícios, inamovíveis, enquanto os ministros são escolhidos ao bel prazer dos governantes?

Deputados e senadores se perpetuam, ministros são escolhidos pela bajulação, partidos são fisiologistas, leis são feitas para beneficiar grupos, empreiteiras metem as mãos no dinheiro que deveria ser do povo, criminosos são presos e soltos imediatamente, ministros do supremo estão sempre se envolvendo em procedimentos censuráveis, processos prescrevem por ausência de julgamentos, hospitais matam muito mais do que curam e salvam, verbas não chegam ao povo, vez que se perdem pelos meandros dos poderosos manipuladores?

Será preciso que os brasileiros tomem o poder. Não pelo voto que se transformou em mero instrumento de manipulação, pois a justiça penaliza quem não vota se abate sobre os indefesos e pobres brasileiros que é maioria absoluta, e, pouco está se lixando para quem não está no poder?

Como entender que direitos são destinados a parcelas do poder judiciário, como é caso da URV paga ao Poder Judiciário da Bahia, enquanto a maioria do funcionalismo público da Bahia, por exemplo, permanece em angustiante espera, enquanto manietado esse mesmo poder, não obriga o Estado a cumprir com o pagamento de igual direito ao povão (funcionalismo) parecendo e suspeitando como se fosse, suborno?

Como entender uma Assembléia Legislativa, a da Bahia, que recebeu cada deputado, um automóvel de luxo do Banco Bradesco para que aprovasse a permanência das contas do funcionalismo público tendo Bradesco como beneficiário?

Engels disse há muito tempo que pode ser tudo, menos socialismo os que pensam que o capital distribui segundo o direito do pov.

Os brasileiros precisam tomar o poder que desde muito tempo não lhe pertence. A eles, a grande maioria, resta o carnaval, o futebol, a cachaça farta e barata para que os infelizes tenham a doce ilusão de que vivem numa democracia. Hospitais falidos, campos de futebol, tudo na suntuosidade para uma copa do mundo transitória, de menos de um mês, mas consumindo bilhões, enquanto os fantoches brasileiros continuam a minguar dignidade.

Por seu turno, a Corte Suprema Brasileira se queda muito mais preocupada na manutenção das leis, abarrotada de processos de políticos mensaleiros e empreiteiros ladrões sem que encontre um tempo para julgá-los, muito mais preocupado em aumentar os seus vencimentos, fazendo as maiores pressões junto ao inoperante e niilista Governo da Senhora Dilma.

Não se muda nada sem luta. Não pelo voto nesses bandidos chamados “políticos profissionais”, espécimes nauseabundos, imensamente maioria absoluta, nojentos ratos, quase sem exceções. Essa serviência brasileira precisa ser reparada antes que a bandidagem de colarinho branco se aposse de vez e para sempre das próprias vidas dos brasileiros, uma vez que se escudam em leis injustas e parciais que protegem os poderosos mancomunados para garfar e se aproveitar desse povo ordeiro em demasia que pretende, como se capaz fosse, de mudar as coisas, sem uma revolução de verdade.

Se voto mudasse alguma coisa o Brasil seria um paraíso.

E o pior, é que os partidos antes apelidados de “esquerdas”, apenas compõem hoje o grosso da rataria que se escuda em siglas partidárias, mas que no final se revelam meros lesa pátria brasileira, tão maléfica (a rataria) quanto o resto da classe.

Max Brandão Cirne

Tel.: (75)8803-1829.

maxbrandaocirne@hotmail.com

Santo Antonio de Jesus-Ba.

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