Quem acompanha a vida pública
brasileira não pode deixar de compreender que chegamos aos estertores da
indecência e da malversação da coisa pública.
As instituições desafiam o bom senso, enquanto ficamos na expectativa de
qual será a próxima passada que retroage o país.
Os homens ditos de vida pública
violentaram os costumes, e, a decência de tal forma e modo que até duvidamos
que não vivemos mergulhados numa imensa pocilga de lamaçal infinito. Visualizar
esperança no Brasil é como se atestássemos a nossa própria incompetência e o
nosso marasmo, na nossa incapacidade
própria de alcançarmos a decência e a moral.
Desde muito sabemos e o mundo sempre
disse, que nossos costumes são tão alentados de barbaridade moral e indecências
que nos parecemos muito mais com os lupanares mais sórdidos, aonde campeamos na mais vil e rebaixada prostituição
e lamaçal.
As voltas com o chamado “petrolão”, rombo nas contas
públicas de mais de 80 bilhões, o brasileiro comum se vê diante de uma encruzilhada
dolorosa em que fica pasmado diante de ladrões que dirigem o seu país, enquanto
as quadrilhas se avolumam e se refazem com os mais diretos expedientes, sejam
eles furtivos ou não, para arrombar a república, esquartejá-la e destruí-la.
Todos, quase sem exceções, querem um naco da velha e rombuda viúva chamada
Brasil e, dos seus despojos participam os mais graduados brasileiros que
avançam sobre o butim, como os políticos com seus escorchantes e escandalosos
subsídios (leiam-se salários), os juízes com seus vencimentos escorchantes e
escandalosos, os diretores de empresas estatais com seus astronômicos salários,
enfim, uma plêiade famosa e ávida de dissecar e roubar desavergonhadamente o
páis.
Não vejo como remediar a situação. Não
vejo como retomar o Brasil das mãos das quadrilhas institucionalizadas com seus
chefes votados, portanto eleitos pelo povo, apenas com discursos de boa
moralidade.
Só vejo uma solução. Uma revolução popular.
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