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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

UM BRASIL TREPIDANTE

                                                       

        Quem acompanha a vida pública brasileira não pode deixar de compreender que chegamos aos estertores da indecência e da malversação da coisa pública.  As instituições desafiam o bom senso, enquanto ficamos na expectativa de qual será a próxima passada que retroage o país.
        Os homens ditos de vida pública violentaram os costumes, e, a decência de tal forma e modo que até duvidamos que não vivemos mergulhados numa imensa pocilga de lamaçal infinito. Visualizar esperança no Brasil é como se atestássemos a nossa própria incompetência e o nosso  marasmo, na nossa incapacidade própria de alcançarmos a decência e a moral.
        Desde muito sabemos e o mundo sempre disse, que nossos costumes são tão alentados de barbaridade moral e indecências que nos parecemos muito mais com os lupanares mais sórdidos, aonde  campeamos na mais vil e rebaixada prostituição e lamaçal.
        As voltas com o chamado “petrolão”, rombo nas contas públicas de mais de 80 bilhões, o brasileiro comum se vê diante de uma encruzilhada dolorosa em que fica pasmado diante de ladrões que dirigem o seu país, enquanto as quadrilhas se avolumam e se refazem com os mais diretos expedientes, sejam eles furtivos ou não, para arrombar a república, esquartejá-la e destruí-la. Todos, quase sem exceções, querem um naco da velha e rombuda viúva chamada Brasil e, dos seus despojos participam os mais graduados brasileiros que avançam sobre o butim, como os políticos com seus escorchantes e escandalosos subsídios (leiam-se salários), os juízes com seus vencimentos escorchantes e escandalosos, os diretores de empresas estatais com seus astronômicos salários, enfim, uma plêiade famosa e ávida de dissecar e roubar desavergonhadamente o páis.
         Não vejo como remediar a situação. Não vejo como retomar o Brasil das mãos das quadrilhas institucionalizadas com seus chefes votados, portanto eleitos pelo povo, apenas com discursos de boa moralidade.

       Só vejo uma solução. Uma revolução popular.

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