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sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Histroria da Educaçao e Política no Brasil




                                            

        Vários ingredientes misturados, tratamento igual para desiguais, padronização do ensino, diversidades e realidades diferentes, dissociação de geografias, oferta da escola faltando calços efetivos aos segmentos, acompanhamento assistência, sem assistencialismo, embora equação difícil segundo realidades, educação formal e misteriosa com destinação de verbas, mas sem qualificação em detrimento da quantificação.
        Os dados apresentados pelo IBGE demonstram muito mais, no dizer de alguém: “diálogo com interesses governamentais em diferentes épocas”, uma vez que a estatística sempre foi um instrumento de controle do Estado.
          O panorama do ensino não pode ser linear como as estatísticas informam, como, por exemplo, na UFSM aonde 66% dos estudantes vieram do ensino público a exemplo dos cursos de medicina em que 34% também oriundos da escola pública, muito mais do dobro da média nacional (Veja nº 1927, outubro de 2005).
        A questão é que não existe mérito para aprovar. A questão se parte na inutilidade discursiva na medida em que não existe mérito para a reprovação.
        Pesquisa recentíssima do IBGE, para todo o país, desta semana, desabonadora,  aponta que 2 milhões de crianças asseguradas constitucionalmente, matriculadas, são ANALFABETAS . Ao lado, 84% dos alunos públicos e privados, com ênfase para a escola pública “estão” ANALFABETIZADAS e apresenta os docentes desmotivados, por variadas causa com 83%.
        Há toda uma dimensão social, econômica e política na visão denunciada por Paulo Freire “com expressão da pobreza ou até mesmo da miséria de camadas expressivas da sociedade” (Edivaldo Boaventura, In art. Jornal A TARDE Bahia, setembro de 2008).
        Fato é que o século chega ao seu limiar com 10,62% de analfabetismo, embora existam ilhas de excelência como os estados sulistas, enquanto outros, a exemplo da Bahia conta com índices desumanos e inaceitáveis de 40% sem contar os mais de 50 anos que chegam a alcançar 80%.
        Paradoxos. A citação base desta tarefa de Romualdo Oliveira aponta a pobreza com s maiores índices de reprovação, evasão e inconclusão, não obstante a escola tenha atingido quantitativamente, quase 100% de ofertas de vagas.
        De fato, a exclusão se dá de modos diferenciados tendo em comum clientela carimbadas como indígenas, agricultores e familiares, assalariados, trabalhadores temporários, assentados, populações carcerárias, deficientes auditivos, quilombolas, etc, etc.
        A Revista Educar, ano I, nº 1 de maio de 2008 do Estado da Bahia reconhece à página 7”Balanço e perspectivas” todos os problemas afetos, mas, como o demais governos é como s se deixasse um vácuo ela ausência de implementação dos programas e politicas públicas, conforme já discutimos nos fóruns.
       A exclusão embala-se não mais nas condições do “ser”, mas do “ter” de modo que não importa se negro, índio, cigano ou estrangeiro, mas na efetivação e alcance que as medidas e o bom emprego dos tributos arrecadados e a gestão pública eficiente com emprego de recursos, sem negar que, em princípio passa a questão pela melhoria dos índices econômicos, trabalho e renda , e suporte para os que necessitam chegar a o como um problema de rede em toda a sua compreensão e extensão.
        Não basta a universalização como tem ocorrido desde a década de 90 com o esqueleto jurídico assegurando coercitivamente a matrícula e penalizando pais ou reesposáveis omissos, nem bastará a LDB o a Carta Constitucional nem as garantias dos segmentos excluídos, mas a garantia de como efetivar a permanência dessa clientela seguindo as exigências e os ditames do desenvolvimento do País, mas cujas considerações por limitação e imposição não podemos nos estender.
        Permite-se, no entanto, chamar como se suas fossem, as palavras do pensador Sidney Ohalhoub – in artigo pertinente “Ajudará a ver se ficaremos para sempre satisfeitos com a casaca da democracia, que já temos, ou aceitaremos enfim desafio de aprofundá-la, recriá-la mesmo, nos fundamentos da sociedade da justiça, da igualdade de oportunidades” (Ob. Cit.).
Sertões da Bahia – 4º semestre 2008. Para  PUC-Rio.
      
        

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