Uma pergunta se impõe: O que é história?
Derivada de “histor” com significado de sabia ou conhecedor apresenta
várias definições como a de Johann Gottfried Von Herder que sintetiza ao
afirmar que “é o estudo do passado”, enquanto o fundador da Escola dos Anais,
por seu turno, afirma ser “a ciência dos homens no desenrolar do tempo”, no que
Lucien Febvre complementa como sendo “o
processo de mudança contínua da sociedade humana” até chegar ao nosso
tupiniquim historiador e nem por isso menos respeitado, Aurélio Buarque de
Holanda Ferreira que diz:” é a narração metódica dos fatos notórios corridos na
vida dos povos na vida da humanidade”.
Vê-se, pois, que existe uma amplidão de conceitos que, no entanto, não
abala a convicção e que a historia é a ênfase na descoberta do passado e
presente com vistas a expectativas do futuro.
“Et pour cause”, o Cursista sente-se obrigado a conceituar os termos que
serão trabalhados, a despeito das palavras “caudilho” e “carisma” t/ao
significativas ara esta atividade, aquela, como sendo dotado de carisma,
popularidade tendo um excelente relacionamento social com todas as classes
sociais; a segunda, como sendo aquela pessoa que tem o dom do céu e e possuidor
da graça divina. (Dicionário Globo).
O caudilho e, antes de mais nada, produto das estruturas e formas
arcaicas de poder e exercer com este mesmo poder. Na América Espanhola aonde os
chamados movimentos autonomistas se intensificariam após o apoio explícito da
Inglaterra tais movimentos anticolonialistas, depois de 1817 culminariam com a
independência tendo a frente dos movimentos, os caudilhos.
Esse carisma que é o poder exercido por um indivíduo, se singularizava por qualidades
prodigiosas, pelo heroísmo, pela abnegação à causa dos outros fazendo dele um
líder ou chefe merecedor de admiração, respeito, acatamento, e permeará boa
arte da história da América, contudo, sem ser um fenômeno circunscrito a América
do Sul.
François – Xavier Guerra afirma ao abordar a questão da América
Espanhola dizendo que foi “um processo único que começou com o surgimento da
modernidade em uma única monarquia do Antigo Regime vai desembocar na desintegração
desse conjunto político em múltiplas estados soberanos” (Cit do Conteudista,
aula 04, págs, 4 e 5 ).
Vemos que o autor pressupõe uma forma de conscientização e o surgimento
de um homem a que ele chamou de “novo” aspirando e propondo com sujeito da
ação, a construção de uma nova sociedade reclamando políticas novas.
Ele termina por concluir que, os movimentos independentistas provocariam
o diálogo questionando quais os papeis da monarquia na América se unitária e desigual fundada na “Modernidade
absolutista e a dos americanos que almejavam um pacto, mas plural e
igualitário” (Conteudista págs, 5 e 7).
Documentos entrevistando François Guerra a Jorge Nuñez afirma que a
primeira vez que apareceram figuras com “nação” e “sociedade” assim se
expressando: “Eso quiere decir que, durante esse tempo há aparecido uma nueva
figura, La nación, como em e siglo XVIII habia aprecido la figura de la
“sociedade”. (Ob cit. E A.)
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