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domingo, 5 de outubro de 2014

PAU NO GATO, ROSAS E CRAVOS, ASSASSINOS.


       Fui muito bem criado. Sem traumas e sem violências. Nasci numa bom e glorioso tempo em que as pessoas se respeitavam e as famílias eram orgulhosas dos seus filhos e dos sexos. Macho e fémea. Os meninos e as meninas éramos muito felizes, de tal sorte que nas noites cantávamos em rodas, dadas as mãos, nas noites enluaradas, as canções eram sublimes poéticas, puras e inocentes sem duplicidade de sentidos nas suas letras., a exemplo de :”Atirei o pau no gato”, “O cravo e a rosa” e tantas outras.
       Na escola brigávamos, trocávamos tapas, mas respeitávamos e amávamos s professores a quem às vezes as chamávamos de mães. Nunca matamos ou espancamos professores. Aas brigas entre nós eram tapas e bofetões, mas nunca matamos um ao outro. Assassinos juvenis lá isto não existia. Ninguém matava ninguém.
        Hoje a coisa embrabeceu e inventaram uma excrecência chamada de “politicamente correto” essa coisa horrorosa que não se sabe bem o que quer dizer de verdade. Mas que dá a impressão de ser coisa aparentemente refinada só para calar ou silenciar com verborragia de pensamentos discordantes dos poucos que ainda conseguem e teimam em pensar por si sem que sejam marionetes a pensar igualitariamente.
        Não se pode nem se ensinam às nossas crianças que são uns doentinhos aquelas canções de crianças inocentes que ainda restam e existem, muito menos cantamos para elas coisas como : “atirei o pau no gato” ou o “cravo brigou com a rosa”, ou “boi-boi, boi, boi da cara preta”. Não; tudo assusta, deforma e deixa revoltadas as almas das criancinhas. Só demos ensinar o “kit gay” que é aquele que ensinamos nas escolas, as crianças a partir dos oito, anos de idade como se relacionar sexualmente, como ser natural dormir e for homossexual, como ser efeminado sem traumas e como assistir aos pais mantendo relações sexuais.
        As crianças do nosso tempo ido e passado não ensinamos mais canções simplórias e poéticas, não matamos mais gatos, nem deixamos rosas nem cravos despetalados nem o boi da cara preta é mais cantado, muito menos deixamos de apetar gatos nas dobradiças.
        Nossa geração foi infinitamente menos assassina, infinitamente de pouca assassina juvenil coisa que não se falava por não existir. Hoje nossos meninos manobram A-15, fuzis potentes, metralhadoras, são chefes de bandos sanguinários, as meninas abordam clientes para o seo, atraem homens para os bordeis para que seus amiguinhos assaltem os desavisados infelizes, praticam a mais degradante imoralidade, se refinam na pilantragem e na malandragem diplomando-se e se especializando, matam como se estivessem a disputar quem mais assassina, são impunes, pois não receberam nenhuma orientação desses lares obstruídos e desavergonhados.
         Meninas se vestem como refinadas prostitutas de antigamente nos fundos dos bordeis para selecionados “fregueses” se requintam em malandragens, fumam maconha, cheiram cocaína e absorvem crak além de se vendem nas ruas, roubam e matam desbragadamente e nas escolas, quando e se e que as frequentam, matam colegas e espancam e assassinam professores to na melhor das comodidades.
         Elas nunca cantaram: “atirei o pau no gato”, ou “ cantaram o “cravo brigou com a rosa” ou ouviram cantigas de ninar e dormir “boi da cara preta”, pois seus desavisados e pobres pais ouviram dizer que é “politicamente incorreto”. Como são infamemente desinformados, seus filhos formam o exército incontável de bandidinhos “de menor”, sanguinários e cruéis na matança que infesta o país.
        Agora imagina cantar “boi da cara preta”, imaginar cantar e brincar de “chicotinho queimado” imaginem cantar “fui ao Tororó”. Primeiro porque você não pode mais ensinar “morena” por ser racista. “Ela vai lhe processar por tê-la chamada de “sapatona” em vez de opcional de gênero”. Você será acusado de ferir os brios sexuais da sapatona ou do travencão. Pois é, o “politicamente correto será você calar-se e engolir caladinho a  chicana e o deboche a sem vergonhice de corpos nus e semi nus  se oferecendo e se roçando em cima de trios elétricos a ouvir declarações de homossexuais a enfiar nos ouvidos das suas crianças que a mulher é “marido” da outra e que homossexuais podem criar e adotar sem que suas maléfulas vidas se reflitam nas crianças inocentes.
        A onda é “macho com macho”, “mulher com mulher”.

        No mais toca o bonde pra Lapinha porque o mundo tá pegando fogo de moralidade. Mas eu me rebelo. Às favas esses bandidos do politicamente correto. Uma ova, sim. E dai´?

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