Seguramente o Brasil não é, nessa quadra da vida, um dos melhores para
se viver. Mergulhado numa crise incalculável e de proporções desconhecidas e
não mensuradas na sua verdadeira extensão, o Brasil se debate entre crises
terríveis incapacitando-o para a desmoralização mundial, transpostas as
fronteiras da legalidade e alcançando as raias do absurdo e da ausência total
de parâmetros aceitáveis e decentes, quando seus homens públicos derrocam
a ética em meio a vendavais extensos e infindáveis de conspiração para a sua
destruição.
Não seria capaz ao menos de estabelecer a extensão da crise por que
passamos, embora brasileiros tentem explicar o funcionamento das
instituições, aparentemente intocáveis e não alcançadas.
Francamente não é o que se vislumbra quando os Três Poderes
Republicanos se engalfinham em disputas açambarcando os poderes
invadindo competências e as esferas uns dos outros numa inversão de
significados. A atuação da Suprema Corte de Justiça o Brasil, inominável e
lamentavelmente se apartidarizou vergonhosamente buscando e intrometendose
sem pudores, via ministros isolados ou em conluio direcionado para atingir
membros de outros poderes a despeito do senhor presidente da Câmara de
Deputado senhor Eduardo Cunha apontado como beneficiário de corrupções e
com contas fora do país.
De outro lado as suspeitas de abafamento de uma atuação do senhor juiz
Sergio Moro através da Lava-Jato parece ter descoberto a pólvora e
estabelecido o parâmetro para apurar as corrupções dos que procuram abafá-
la e até apagá-la, exatamente aquela que ainda, por incrível que pareça, se
apresenta como exemplo de honradez e esperança para milhões de brasileiros
que ainda acreditam na justiça ou o que, dos seus farrapos ainda resta.
O senhor presidente do senado mergulhado em denuncias as mais serias
aponta Renan Calheiros como um dos mais corruptos do panorama nacional.
Precisamos crer e esperar mais um pouco enquanto a panela não
explode lançando no ar da perigosidade sonhos e aspirações acaso
desdenhados. Mudanças.
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