Acabo de receber um E:mail do
conterrâneo Fernando Pinto dando conta de um Museu do Penico em Salamanca, na
Espanha.Achei a notícia deveras interessante. Na mesma mensagem, o conterrâneo
traça alguns comentários sobre máquinas da atualidade que perderão a serventia
diante de um mundo tecnológico e ávido por novas descobertas, em breve
substituídas por tecnologias mais avançadas.
Pois bem, meu caro Fernando devo dizer
que nunca perdi meu peniquinho querido de debaixo da cama. Todas as noites
recolho o danado ao lado do vaso sanitário e ponho o danado e servil invento ao
pé da minha cama, ritual que faço desde que me tomei como gente. Comprei dois,
mas um fica sem uso no banheiro, pois, as ex-companheiras, sentindo-se ameaçadas
de serem interpretadas como “velhas”, sempre se recusaram o uso. Pois é.
Privativo. Cada um tem o seu. Mas só eu uso.
Essa ideia de penico exposto em museu
é um tributo extraordinário à peça maravilhosa que ajuda a manter o sono, ao
evitar deslocamentos da cama até o banheiro e vaso sanitário.
Imaginem agora que tenho de fazer xixi
umas cinco vezes na noite? A bexiga apertando e aquela vontade danada de fazer
o descarte do precioso, mas incomodativo líquido. Pois é, seu uso é saudável. Acho
até que deveria servir de tema nas escolas, e até políticas públicas deveriam
ser determinadas para que fosse mantido o danado a serviço das pessoas. O
penico faz as pazes com a humanidade.
No mais, viva o penico em todos os
tempos.
WWW.ursosollitario.blogspot.com
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