Lá pras bandas do Distrito de Covas
pertencente ao município de Itiúba, vive refestelado em sua poltrona forrada
com o mais puro couro de bode curtido, m tabaréu arretado e merecedor de
reconhecimento público.
Vive ali na sua fazenda comprada com
suor e trabalho na dignidade da sua vida.
Conheci o danado do sujeito quando eu
era ainda mais jovem e ele não tinha os cabeços já prateados e esbranquiçados
que lhe denunciam a maturidade e a existência itiubana.
Sujeito atrevido fez o curso primário
com as professoras de Itiúba, sua terra natal, algumas elas que se tornaram,
mais tarde, também minhas professoras que lá tivemos muitas e boas professoras
abnegadas de verdade, sim.
Pois bem. O sujeito possui uma cabeça
de dumbo, uma memória de elefante e uma inteligência paquidérmica!
Apesar de ter nascido ente a serras da
itiubinha dos amores (Serra geral), o danado, ainda muito jovem, resolveu prestar
concurso público para Coletor Federal quando logrou ser aprovado em
primeiríssimo lugar em todo o Brasil.
Foi, o cabeça de elefante, para
alegria de todos, exercer a coletoria em Itiúba exatamente sua terra natal o
que fez por vários anos até que foi por merecimento puro, sem compadrio e sem protecionismo,
ou apadrinhamento escolhido para ser o delegado do Ministério da Fazenda, passando
o tal sujeitinho a mandar e desmandar com muita capacidade administrativa nos
Estados da Bahia e Sergipe.
Não se tornou nenhum boçal como
costumam fazer os “bostéticos” quando assumem cargos de nomeada, tal a
magnitude do sujeito Bertinho.
Humilde, embora despachasse ao lado do
Ministro da Fazenda do seu tempo, o sujeito sortudo do Bertinho elo merecimento
e capacidade, ajudou a muitas centenas de itiubanos (itiubenses), dando-lhes
empregos no ministério da fazenda como pude testemunhar, existindo, no seu tempo,
tanto itiubeiro (itiubense), pelos corredores que chegavam a trombar as cabeças
umas nas outras.
Bertinho Fo um meteoro que riscou e
iluminou os céus de muita gente em Salvador em especial, e, continua a ser uma
cabeça de paquiderme a inventar, experimentar e sonhar como se fosse um moleque
parado no tempo da infância, desses sonhadores em melhorar raças geneticamente,
seja como divulgador com sua ONG “Itiúba
do meu tempo” teimosamente a se negar a viver sua aposentadoria
merecida.
Digo que, se você quiser comer uns
pitus cevados e conhecer a fazenda do sortudo Bertinho, é só aguardar na fila,
pois, tem muita gente que deseja fazer
isso.
Lá, certamente no semiárido estará ele,
chapéu de couro na cabeça, já ficando careca, alparcata “salga- bunda”, gibão
curtido de vaqueiro sertanejo entre cantos e aboios merencórios. Entre cabras e
jumentos, vacas e carneiros cuidando para que possa degustar ensopados
deliciosos de bodes principalmente aos domingos, sem contar que sua
especialidade é requintar e refinar o apetite com bodes engordados
especialmente com o alecrim do sertão que dá sabor especial à carne que o cioso
e aposentado Bertinho degusta para nossa inveja e olhos grandes além de pidões.
Ele merece.
Mas vamos deixar o homem em paz, pois é
sabido que o sujeito vive e curte a mais prolongada lua de mel, nas quebradas
da caatinga, aproveitando a lua mais brilhante dos céus do Brasil, com sua
afável esposa, que não deixa o sujeito ficar velho.
Eta vidão, em Bertinho?
Cabra sortudo!
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