Já nos
manifestamos sobre o tema. No Brasil, país aonde não primou pelo bom uso e emprego
da língua que pensamos falar, não é nada bom com o uso de dois termos de uso
abusivo que é: ‘PRECONCEITO’ e ’CONCEITO’.
Vamos por
parte. Primeiro definamos os termos.
Por preconceito
temos de entender o ato ou fato de termos ou emitirmos uma opinião, à “priori” sem o conhecimento suficiente do
que seja. Assim, quando emitimos uma opinião sobre algo que desconhecemos ou
não temos um profundo conhecimento, estamos diante de um fato ou ato
preconceituoso. Podemos tomar como exemplo o fato de alguém dizer que certo
povo é sujo e imundo quando lhe desconhecemos os hábitos e/ou/os costumes.
Já o conceito é aquilo que pensamos
ou emitimos sobre determinado ato ou fato com total conhecimento e opinião. Não
podemos sem conhecer as diferenças estabelecer que fulano, sicrano ou beltrano
é preconceituoso só porque não aceita nem defende os primados de alguém ou de
instituições. Um exemplo é a questão da pederastia em que pessoas sem
conhecimentos afirmam que os que possuem opiniões seguras sobre ser ou não ser
homossexual passa a ser rotulada de “preconceituosa” quando apenas emite a
sua opinião.
Nisso reside a
grande diferença. No preconceito, alguém por desconhecer seu significado,
atribui a outrem, prevenção e preconceito contra essa ou aquela pessoa,
desrespeitando-a e incapacitando-a a opinar, a dar a sua visão ou conceito sobre
o que pensa, atua, age e até mesmo condena.
Trata-se na
verdade de um cerceamento ou de uma deslavada censura aos que não aceitam
determinada coisa ato ou fato, censura que tem descambado para silenciar
opiniões na diversidade.
É claro que
devemos respeitar as posturas, por exemplo, do homossexualismo, não devemos
aceitar crimes contra os homossexuais ou quem quer que seja não devemos aceitar
espancamentos nem mortes de quaisquer pessoas, tenham elas as condutas que
tiverem, sejam “homo” ou não, devendo
ser reprimidos com severidade os maus tratos e os desrespeitos para com as
pessoas.
Assim, minha
opinião sobre determinado fato, ato, ou costume, não pode nem deve ser encarado
como “postura preconceituosa,” muito
menos por ser a pessoa que opina, ser acusada de ser ou de pertencer a certas e determinadas religiões,
mas sim, como uma postura do meu direito sagrado e divino de contrariar e de
não aceitar determinadas posturas ou condutas. Desse modo quando opino sobre o
que eu tenho minhas convicções e conhecimentos de que não devo aceitar, então
estou, senão, emitindo uma opinião
franca e aberta, respeitando primados estabelecidos pelo direito constitucionalmente assegurados
de opinar e de emitir opiniões, sejam elas favoráveis a determinadas pessoas ou
grupos, sejam elas contrarias ao que a maioria geralmente silente e acovardada,
desconhecedora e distanciada dos verbos linguísticos. Diferentemente será eu
estardalhar e lançar conceitos gravosos e ofensivos contra determinada pessoa,
por posturas que eu não aceito, nem concordo.
Um exemplo em
voga é estabelecer que, quem não pratica o aborto nem o apóia, é
preconceituoso. Não é. Tem apenas sua opinião, como não posso ser rotulado de
preconceituoso porque abomino e condeno o homossexualismo.
E estamos
conversados.
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